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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Politica para o terceiro mandato no Brasil


A proximidade das eleições presidenciais de 2010 trouxe a tona o debate sobre a possibilidade de um terceiro mandato. As mais recentes noticias sobre o estado de saúde da chefe da casa civil Dilma Roussef, tornaram mais acirradas as discussões do assunto na sociedade.
Apesar de Luís Inácio Lula da Silva declarar que não buscará um terceiro mandato, o mesmo diz que oito anos é muito pouco para fazer as mudanças que o país necessita. Essa necessidade é oriunda dos períodos de ditadura na América Latina e atualmente tem uma justificativa baseada nas necessidades de cada país.Na Colômbia,justificando,dentre outras coisas, o combate as ASFARC, o presidente Uribe já se direciona para o quarto mandato.Na Argentina Menen ganhou,mas não ficou,foi surpreendido em atos de corrupção.Morales na Bolívia e Chaves na Venezuela também são candatos ao terceiro mandato .O ex-presidente do Brasil o Fernando Henrique Cardoso,que implantou o segundo mandato, diz que terceiro mandato é ditadura.
O fato, é que cresce na América Latina o favorecimento para o terceiro mandato e no Brasil acirra-se o debate interno que podem decidir as eleições de 2010.
As discussões da America Latina estão influenciando no Brasil?Quais são os aspectos positivos e negativos?Como a população enfrenta caso haja um terceiro mandato?Um terceiro mandato realmente é necessário para cumprir o prometido na campanha ou na verdade é uma ditadura como afirma FHC?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ser Negro independente de classificação


Historicamente no Brasil, a Lei do Sexagenário e a Lei do Ventre Livre foram as primeiras ações pela liberdade dos escravos, ou seja, foram os primeiros passos para resolução da questão racial, neste caso, do negro. Após essas ações veio a Abolição da Escravatura. Mesmo com essas medidas não garantiram o equilíbrio e o direito a igualdade social para os negros libertos, pelo contrário,apenas mudou o contexto da luta pela sobrevivência.O negro ficou sem um passado e não conseguiu estabelecer um denominador cultural.
Os Movimentos Negros (no plural, porque não existe apenas um), iniciados por Martin Luther King, na busca dos direitos civis, trouxeram a necessidade de afirmação de identidade racial. Entretanto, atualmente, esses movimentos, muitas vezes,se apresentam de maneira extremista.é comum ouvir de alguns ativistas certos discursos de abominação ao biótipo branco.Para eles,cabelos alisados,nariz afilado e o uso de lente de contato claras são exemplos de características brancas,que sendo usadas pelos negros,marcam negação da raça.Também afirmam que a juventude negra está sendo “aniquilada” .Usam essa palavra tão severa,para denominar as ações da sociedade na repressão contra os crimes,que estatisticamente,são praticados por jovens negros..Exemplos dessas ações extremistas e contraditórias pode ser encontrado no livro “Vitimas Algozes”,de Joaquim Manuel de Macedo,que trata de um povo que, na busca por se defender,acaba sendo severo ao extremo.
Mesmo com certos discursos extremistas, esses movimentos promoveram ações recompensadoras para os afro descendentes. Por exemplo, os sistemas de cotas nas Universidades, atos de resistência contra intolerância religiosa, cota de pelo menos 10% de negros em programas de televisão, entre outros. Tais medidas,cada vez mais dão espaços à mudança da realidade de um sitema que decidiu,historicamente,o lugar do negro,assim não fazendo valer a democracia.
É lamentável que seja necessária uma constituição para conscientizar um povo de que todos são iguais, independente de raça, orientação sexual, classe social ou gênero. é importante lembrar que o Brasil é um país de mistura étnicas e ,consequentemente,culturais e a igualdade é para todos,sem qualquer classificação.A luta não é contra nada nem ninguém,a luta deve ser de reconhecimento de construção da identidade brasileira.